Cheguei a conclusão, inclusive, de que se eu tivesse nascido no início do século passado, boa coisa eu não seria.
Ouvindo sobre o final de semana alheio (e nisso eu sou muito mulézinha mesmo... fofoqueira pra carai!), fiquei impressionada com o quanto se pode ser feliz cozinhando, arrumando a casa e passando a roupa do marido. E juro que senti uma ponta de inveja, afinal, meu quarto está uma zona, só uso roupa que não amassa e me alimento tão mal a ponto de desejar durante a semana inteira a comida da minha querida sogra.
Se ser Amélia é bom ou não, eu não sei e provavelmente nunca saberei, mas que elas precisam de muito menos pra serem felizes é agora fato comprovado.
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Ai que Saudades da Amélia
(Ataulfo Alves / Mário Lago)
"Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia: Meu filho, que se há de fazer
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia: Meu filho, que se há de fazer
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade"
2 comentários:
Já que você não tem talento pra economista, talvez tenha pra Amélia - diria Anna Beatriz!
hahahahahaha
Beijão!
(crueldade de Pablo, hein...)
Se quiser treinar e arrumar meu quarto...
hahahhahaah
Gostei do post, senhora fofoqueira de plantão. Ah, e só pra não gerar dúvida e tampouco fofoca de "mulézinha", te amo mesmo sem ser Amélia.(talvez seja até um dos motivos...)
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