Tracei diálogos com Bernardo Duarte, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa.
"Tracei" não foi boa escolha de verbo. Primeiro que não é traço. Depois que passa casualidade. Assim. Cortado por ponto.
Tenho uma relação profunda com Bernardo Duarte, há anos. E ele nunca, nunca mesmo me pareceu repetitivo. Nunca, nunca mesmo encheu-me desse tédio que nós dois podemos descrever bem. É tudo tão inflamado dentro de nós, que o tédio tem cor vermelha: não há outra cor nas profundezas de nossas almas.
Encontrar-me em seus escritos me abraça, sossega.
Um comentário:
ajudante de guarda-livros em Lisboa... o cara já é Literatura em si, uheueheue.
q bonito =)
beijo!
Postar um comentário