4.8.11

Do qualquer.

Eu bem que queria que cê fosse o meu amor.

Que vivesse comigo numa roda gigante, numa montanha russa e nunca num carrossel (que gira e gira e gira com cavalos feitos de sonhos, do tipo Rapunzel).

Bem que eu queria que fosse cê o alvo da minha fonte e viver com cê mais que uma história de amor qualquer (que gira e gira e gira na superfície, do tipo contentamento de quem não sabe o que quer).

Mas cê não topa, não encara, não se joga. E joga. E me corta.

E com tédio apaga o meu bem-te-quer.

E eu me viro e miro e sinto vontade de um novo-bem-me-quer.

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