Nunca valorizei tanto o tempo de
espera.
Sim, eu sei que o passar dos anos
Trazem a paz
Que não trazem os hormônios
Mas, meu Deus,
Como são tolas as ansiedades juvenis!
Imagino, nestas horas,
Quando fica tão claro
Ter errado ao entrar naquela porta
De quantos fardos já me livrei,
E lembro dos tantos fardos
desnecessários
Que já vivenciei.
Em qua a culpa quase sufoca,
Que o arrependimento se mostra
Que os olhos cegos passam a enxergar o que
importa,
Eu quase imploro que me venham logo as
rugas...
E com elas
Os freios necessários,
A libertadora sabedoria...
A paciência que nos livra das agruras.
Rebeca dos Anjos
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