Caranguejo que anda de lado
Nem tudo que eu sinto
Eu falo
Pele que vira escudo,
Não protege das sensações
Salva-me a lua
Tão direta e tão quente
Transforma as garras do caranguejo
Nas garras dos meus leões
Mistérios,
Abertos,
Descubro
O oculto
E busco -
A busca é o veneno do escorpião
Eu, tão seca
Tão terra
Tão fogo
Sem água
Agora num mergulho
Profundo
Na face pouco conhecida
Da minha emoção
Rebeca dos Anjos
Um comentário:
Esta poesia também é profunda.
Gostei.
E fiquei por aqui...
Vem também pro meu cantinho.
Vamos partilhar poesia!
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