2.12.12

Tão perto

É longe,
Na cama onde não alcanço sua mão
Quando não é possível ouvir sua respiração
Que me dou conta da sua presença indispensável...

Ah, quanta saudade!

Nossos ovos mexidos
O seu capuccino
Numa caneca de comemoração
Sonhamos de novo os sonhos da noite
E você reclama do nosso colchão

Falamos,
Como falamos!
Dos poetas todos,
Dos planos e da falta deles,
Da meditação quase inexistente
Do vizinho,
Dos mistérios da vida,
Sobre os nós,
Sobre as gentes,
Sobre o todo
Sobre tudo
Somos transparentes

(Somos línguas depois)

Grandes crianças
Desenhando poemas na rotina
Novas visões
Formadas em nossas retinas
Compartilhadas
Somos mãos dadas...

Somos companheiros,
Uma jornada,
A nossa melhor piada!

Tão diferentes de ontem
Somos hoje
E sóis:
Se na noite se escondem,
Brilham de dia
Novos a cada (a)manhã.

Somos,
Somas.

Somos,
Nós.


Rebeca dos Anjos

5 comentários:

Anônimo disse...

Poema com cheiro de saudade..

Fabio Rocha disse...

Que lindo, amor!!! Saudade!

Fabio Rocha disse...

Como pode ter sumido meu comentário? :/

Humpf

Rebeca dos Anjos disse...

=/

Pelo menos recebi por e-mail :))

Leo Dalice disse...

o final desse poema me arrepiou

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