No fim
Nos resta nós mesmos
E o que de bom vivemos
Se esquecemos os momentos maus.
No fim
Desaparecemos
Sem saber se existimos
Sem saber se foi destino
O que se cumpriu.
Me vejo:
A gota de chuva
Que bate no vidro
E se desfaz.
Rebeca dos Anjos
5 comentários:
Simples e profundo, traduziu como estou hoje.
Como ficar sem ler Rebeca? Beijo!!
Obrigada pelo carinho, Milene! Beijo!!
Sempre, beijo!
Essa noção de finitude deve estar presente para que possamos entender que a vida é breve não se guarda tempo. Excelente tema e linda poesia. Abraços
Obrigada, Paulo! Abs!
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