21.2.13

Trabalhadores

Eu observo as olheiras profundas
Escravas do pão
(Do açúcar, das marcas, da televisão)

Eu vejo a poesia triste
No engarrafamento às seis de manhã:

Somos escravos agradecidos
As mãos erguidas
Quando nos roubam por meio de impostos
Quando nos equilibramos na condução

(Estamos lotados).

Rebeca dos Anjos

Um comentário:

Anônimo disse...

Uma linda descrição poética. Somos toda essa labuta.

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