Então chegaram os dias em que o vermelho vivo virou tijolo.
Em dias assim, as palavras ficam tão contidas quanto essa cor. Não saem porque tem cinza junto e se não é cinza, é cor que tira o brilho - eu ainda não sei ao certo que cor é essa.
Para quem precisa do que é radiante e intenso demais, essa situação é um passo pra escuridão, pros olhos que não choram por fora, pra boca que não abre, pro coração que fecha a porta.
Porque se não é intenso é escuro. Já se sabe que a dor maior é aquela que não sai pelos poros.
2 comentários:
E foi com marreta que foi chegando...
Doeu um pouquinho, mas quebrou o tijolo...
5 marretadas e o tijolo em caquinhos retornou a sua qualidade de vermelho vivo.
Te amo!
Vermelho triste à aprisionar a voz do riso...Não sei se foi isto que vc quis passar mas foi isto que ficou em mim ao ler este poema.
Abraços
Postar um comentário