Sim,
Eu perdoo qualquer ser humano
Porque, demasiado humana,
O meu teto é de vidro.
Nunca direi que nunca cometerei
Os mesmos erros daquele que errou
Porque não sei quem eu serei
Se eu for outra no futuro que se aproxima...
Repare: a estrada é tão curva e tão ampla
Que mal posso descobrir qual parte minha
Por ela passará...
Passará...
... E se serei pássara:
De qual parte minha serão feitas minhas asas que voarão na estrada adiante se eu mal sei do que são feitas agora?
(Pausa)
Só sei que pouso
Na tentativa de ser o que estou.
Rebeca dos Anjos
Um comentário:
Expressivamente belo, franco. Parabéns poetisa!
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