Eu lia Clarice quando o tempo me roubou de mim.
Era quase ápice quando encarei minhas curvas e desentortei meu rumo, pisando sobre as minhas dúvidas, como quem pisa sobre pedras portuguesas.
Era quase outono e eu era um árvore que se despia: parecia seca, mas eu era uma promessa de flores.
Era quase o fim de um dia que não finda - eu era um quase carregado de certezas.
Rebeca dos Anjos
Um comentário:
Que beleza!
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