4.9.14

É costumeiro que no dia quatro de setembro o mundo me abrace
Para que eu acredite no milagre
Que a vida é

A previsão sempre é de chuva,
Mas a nuvem cinza carregada se curva
Pra deixar o sol brilhar

E eu, sempre disposta a me molhar sem medo,
Recebo o calor do astro, do amor, dos abraços
E sorrio um sol branco, pois não cabe em mim um sorriso amarelo...

Ah, meu Deus! Obrigada!
Porque mesmo quando a terra seca,
O amor me irriga até que eu seja repleta,
Até que eu veja a primavera de todo setembro...

Ah, como sou grata!
Porque a cada ano a vida passa,
Mas não passa em vão!










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