1.11.15

Vez ou outra alguém me pergunta se eu sou poeta. E toda vez isso vira um embate filosófico dentro de mim: não sei. Só sei que enquanto eu estudo Economia Brasileira, vem umas letras na cabeça tipo chuva que se forma. Que, do nada, sinto um aperto no peito, uma necessidade de transbordar de algum modo e aí eu escrevo e choro - e passa. Às vezes, ainda, um canto de passarinho me distrai no momento em que eu pago as contas do mês - e aí me perco (ou me acho) em letras, que pagam contas comigo mesma, sem códigos de barras descodificáveis.

Não sei se sou uma poeta. Talvez eu só seja uma distraída.

Talvez um mundo paralelo, um talvez perpétuo, uma desnecessidade de classificação.

Deixo assim, então.


Rebeca dos Anjos

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