Soube da eternidade quando ela pareceu não existir. É que nem a luz que só existe porque também existe a escuridão, sabe?
Mas, como eu ia dizendo, sei da eternidade. Ou melhor, sinto a eternidade.
É assim quando eu corto cebola do jeito que a tia Kátia me ensinou e lembro dela sorrindo como se estivesse ali comigo. É assim também quando estou dormindo e sinto a Mari na minha barriga, como num sonho bom. Ou quando escuto Dia Branco e lembro que quem me mostrou essa música primeiro foi a Natty e lembro da voz dela cantando.
Todas eternas em mim. E, se a gente acredita em alma, tudo fica mais eterno ainda - ainda bem.
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