Após refletir, concluo: mora nos livros a profundidade das relações.
Ler um livro não serve só para aprendermos palavras, absorvermos cultura. Ler um livro trata-se de saborear histórias completas, exercitar a concentração, o interesse por uma história que não é a nossa, empatia.
Em tempos de redes sociais, não me surpreende a superficialidade das relações. Tudo rápido. Vários. Mais de cinco linhas cansam. Não se alcança o clímax.
Que tipo de opinião formamos sobre um fragmento de texto compartilhado com um bela imagem, quando nada sabemos sobre sua origem, contexto, conclusão?
Que tipo de relações formamos com fragmentos?
(...)
Só sei que pretendo ser biblioteca.
(Rebeca dos Anjos)
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