Mais uma vez eu voo(u).
E ao apequenar a mala
Percebo que não caibo mais em certas linhas,
Não me preenchem certas cores,
Não me encaixam certas gargantilhas.
Eu mudei muito.
O corpo que expandiu
Carrega o seletivo
Deixo espaço para os descompromissos
E, por mais enraizada que eu esteja,
Sou a folha que cai.
Um comentário:
Nada é. Tudo está. Dos seres vivos à matéria inorgância, tudo denuncia a passagem do tempo: existir é transmutar.
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