No fundo,
Somos todos desertos adornados,
Prédios e lagos construídos sobre areia,
Sobre a frágil fundação que é nossa humanidade.
Repare:
O mais belo nascer do sol
Não se vive na cidade,
Mas no silêncio do caminho quente que nunca acaba,
Estrada sem linhas,
Estrelas que guiam,
Sem sinal de GPS
E sem notificações.
E é onde tudo está e nada se cria,
Que a nossa luz mais brilha,
Sem eletricidade ou lampião...
Quase um prêmio pela ousadia
De silenciar e sentir
O que veio com a alma,
O que grita o coração.
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