A cada vez que eu respiro fundo
E conto até mil
Para não explodir com quem me feriu
Eu faço revolução
A cada vez que eu escolho o diálogo (ou o silêncio)
Digo bom dia e obrigado
Eu faço revolução
Quando eu olho os defeitos do outro
E entendo que ele, como eu, é um ser em evolução
Eu faço revolução
E se sou chamado de "otário"
Por nesse mundo de lobos
Escolher andar na contramão
Não me sinto um cordeiro
E sim um guerreiro
Que sem armas e muito treino
Luta pela verdadeira revolução.
(Rebeca dos Anjos)
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