16.4.06

Reposta pálida.

A moça não sabe mesmo o que dizer sobre os últimos acontecimentos. Ela só sabe que ao se olhar no espelho não reconheceu sua imagem.

Aquela palidez mórbida de quem vive a vida sem sentido refletia. O branco não era luz, era morte.

Gritou. Desejou infinitamente falar com aquele rosto desconhecido, mas ele estava tão perdido que não ouviu.

A imagem mergulhou dentro do espelho. Voltou. Flutuou através daquele objeto e foi absorvido pela pobre alma.

Alma? A moça leu tudo isso e não encontrou sentido. Não existia alma ali. Ela não sabe o que aconteceu.

Caiu. Desmaiada abaixo do espelho, esperava sua salvação. Ela tem medo de viver, medo de abrir a porta, mas não tem medo do fantasma negro.

Agonia. O coração quase pára. Seria ela? Tenta um grito...não ouve-se em um gemido.

A palidez toma conta de si.

A imagem do espelho tinha um propósito. Foi construída a cada dia sem sorrisos.

2 comentários:

O empírico disse...

Se espantou com o espelho pq não era aquilo que via nos reflexos dos olhos das pessoas a sua volta...

Sempre que dava um passo aonde não tinha sorriso, sem querer dava dois passos pro outro lado.

Caiu pra trás,
mas era pra frente que andava...

O rapaz viu aquilo
Amava a moça.

Colocou ela dentro do coração!

O empírico disse...

MINHA NAMORADA GOSTOSA LINDA, que alias não é porra de lanchin da madrugada nenhum, mas sim Ceia de dia especial, ESCREVE PRA CARALHO!!!!!

(ih, me excedi???)

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