15.10.06

Em prosa, quase prosa.

Pensava na vida com forma de poesia mesmo antes de nascer, mas só escrevia em prosa. Era assim porque o texto em prosa segue como um rio. Não tem forma definida e nem rimas contidas, apenas palavras que soam bonito porque assim desejam.

De qualquer maneira, desejava escrever em versos. Jogou no chão diversos de seus escritos e leu que em língua diferente poderia conseguir. A língua portuguesa não era mesmo fácil. Ensaiou alguns acentos diferentes como quem conhece o desconhecido e não ouviu som dali porque não sabia se era o som correto.

Desistiu da poesia e escreveu em prosa. E escreveu em prosa com a ajuda dos fragmentos que outrora foram jogados no chão.

Continuava a pensar na vida com forma de poesia e escreveu.

2 comentários:

O empírico disse...

Noooossa, isso aqui tá lindo mesmo...

Escreveu em prosa, por que era como rio... E foi em rio que o moço se decidiu por rabiscar, e foi ali que mergulhou com um monte de letras e linha...

O moço sou eu!

Anônimo disse...

Que lindo Beca...e a partir do momento que a vida começa a ser contada em forma de poesia, ela começa a ter um certo lirismo não é verdade?

Eu estou bem melhor sim... agora é cuidar para não ficar frequentemente assim não é?

Beijão!

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