A mãe chamava a garota de um jeito que me fez pensar que era rebeldia. Sim, até era. Mas também se tratava de limitação física, dessas que fazem outros sentidos aflorarem.
Quando a garota olhou pra mim, sorriu. Sentou ao meu lado e fez um interrogatório digno de quem quer conhecer a pessoa inteira em dez minutos. E ela conheceu quase tudo mesmo.
Em cerca de vinte minutos, notamos inclusive as nossas diferenças: ela gosta de ginástica e eu não; gosta de Belo e eu não, mas lhe apresentei o reggae e disso ela gostou mesmo.
O que ela me apresentou foi essa coisa de querer conhecer a pessoa inteira em dez minutos. E eu gostei mesmo.
7 comentários:
Caramba Rebeca, impressionante.
Você escreve bonito, de jeito perto, daqueles olhos que observam com cuidado.
Observadora que aprende e dá lições.
bonito, mesmo.
ps. adorei as bolinhas novas, adorei!
Por que não se tem muito tempo pra saborear a vida...
Te amo. Sempre escrevendo lindamente, sobre coisas da vida...
Realmente Rebeca eu também gosto deste lance de tentar conhecer as pessoas em dez minutos...às vezes me parece até que assim nós as conhecemos mais do que àquelas que nós já conhecemos há tanto tempo.
Abraços
Não é qualquer pessoa que pensa assim... aquelas que quando se encontram com alguem a querem conhecer muito em pouco tempo, também faz muito em pouco tempo, aprende mais em pouco tempo e todo isso se resume em viver muito mais aproveitando o tempo.
Beijos.
No mais das vezes, o dispor ao outro é bom, até para sabermos até onde podemos conseguimos devemos ir.
Cadinho RoCo
Voltei querendo mais.
Cadinho RoCo
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