Empilhou roupas como quem empilha tijolos. Já reparou que aqueles pedaços de pano guardam histórias, estilos e formas?
Pois bem. Encheu um saco grande com aquilo que não queria mais e disse que poderia servir para outro. Tijolos inteiros sempre podem construir, correto?
Pois bem. Nem lembrava de quanta poesia guardava no armário. São tantas cores, estilos e formas que nela ainda cabem, que o armário continuou pequenino. Mas não é armário comparável a um coração?
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