25.10.10

Mulé.

Pra natureza não importa todo sentimento de ser muralha de sorriso largo: ela logo se encarrega de me lembrar toda a minha fragilidade.

E tem dia que é assim mesmo. Queria muralha por mim, vento quente no ventre, um pouco de bico e charme, um monte de carinho e algumas lágrimas bobas.

Um tanto de chocolate e cheiro, cheiro-aconchego.

Não me fale dos seus problemas hoje e que não se atrevam os meus a me fazerem companhia. Quero um bom livro, meu cobertor quentinho e um monte de sonho.

Um monte se sonho pra eu acreditar.

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