Com duas taças brindo. Às duas faces. Com mão esquerda e direira. Coração e razão. Milagre e pecado. Inteira e metade. Amor e ódio.
Desconstruo, faço drama, quebro a cama (meu palco preferido).
Enlouqueço e vôo. Livre e leve.
Reencontro, que se dane.
E que se dane.
Que eu ame, que me ame.
Me encharco de água de coco pra curar a sequidão que agora impera. Fogo queima e seca as folhas, matei o meu jardim. Da gérbera despedaçada guardo a cor - não há um caule de arrependimento, ela morreu por mim.
Caço as sementes e planto o novo. De novo e de novo.
Felicidade achar este texto antigo entre os meus rascunhos :)
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