Há uma poesia no meio do nada
Ou no meio da tralha que observo ali
Há, quem sabe, um verso perdido,
Suculento e proibido
Que por aí anda escondido
Fazendo estrondosos silêncios que eu não vi
Talvez seja na batida do peito
Que dói num quarto escuro
Que o verso mudo
Se muda e me muda daqui
Mas talvez seja um nada
Só um pedaço de letra rasgada
Que faz pedaços das sobras de mim
Rebeca dos Anjos
3 comentários:
Belo!
Belo [2]!!!
Beijos =)
Simplesmente espetacular este poema! Quero deixar meu elogio aos seus textos, meus sinceros parabéns!
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