Depois de não sei quanto tempo, choveu no dia quatro de setembro. Mais do que isso: me deixei molhar.
Quando me percebi, era água brotando dos olhos, espumante transbordando da taça para pele, eram as lágrimas de outros olhos a me emocionar.
Há muito não chovia no dia quatro de setembro.
Há muito eu não me sentia tão líquida, tão fluída, tão pronta para amar (o mundo).
Rebeca dos Anjos
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