25.4.15

Abro uma garrafa de vinho (branco) para conseguir terminar o texto que fala de ti. Só pra lembrar, sorrindo, do quanto andei quase tropeçando e caindo sobre suas ruas feitas de água em busca do teu mistério -  tudo aqui tão aberto, que quase me perdi, embriagada por tulipas.

É que este jeito aberto me deixou pouco à vontade: eu queria descobrir o que estava por trás de suas vitrines - e é nisso que eu penso quando lembro de você.

Observei seus quadros guardados por mais de não sei quantos anos. Os riscos bem traçados, a tinta com ar de delimitada, a perfeição da conservação. Será este o seu mistério?

O interagir entre a liberdade, a ordem e a criatividade? A preocupação com as coisas que ficarão? Teu morango mais doce e grande? Tuas bicicletas que harmonizam com carros e trens e trans?

E as flores.

O caos em perfeita ordem.

Em perfeito acorde,

Amsterdam.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...