Persisto sobre o tempo:
Um ponto sem nó,
Uma busca, talvez.
A vida tem passado tão rápido
E esfregado a morte na minha cara
E me lembrado que sou adulta
Apesar de disputar bolhas de sabão com o meu cão
E aí na "adulreza" a gente conhece tanta gente chata
E percebe que a alegria vai ficando cada vez mais escassa dentro das horas
Dá vontade de gritar pro mundo
Que o tempo é mais importante que o dinheiro,
Que a experiência é mais importante do que o erro
E que metas... meu Deus, que metas?
Quem cobrará essas merdas
Enquanto perdemos aquele tempo para brincar com o cachorro, com o filho,
Para ler um livro,
Conversar com um amigo,
Fazer as pazes com um inimigo,
Ou sentir um quadro,
Ou deixar o ponto passar pra música terminar?
Quem cobrará tudo isso?
O fim do tempo?
Rebeca dos Anjos
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