24.12.18

Do florescer ao fruto XXXIV

Onze meses. Há alguns dias fui invadida pela nostalgia, alguma introspecção. É que falta pouco pra fazer um ano que você nasceu e eu renasci.
Ontem eu fiquei te olhando no carrinho e me assustei. Seu corpinho toma ele inteiro e sinto que daqui a pouco vamos abandoná-lo. Revisitei as fotos e nossa... Passou um filme na minha cabeça!
Quase um ano e você, que parecia angustiada mexendo pouco, já com os olhos atentos a tudo, hoje é feliz treinando correr e escalar. Isso eu quero deixar registrado: você é feliz livre (gosto de registrar coisas que talvez você precise acessar em outros momentos da vida). A independência é gritante em você. Aquele bebê angustiado que não parava deitada em nenhum lugar fora do colo, que não aceitou cadeirinha, bebê conforto, chupeta, charutinho ou baldinho, hoje é um bebê que parece ter encontrado o seu lugar: todos - este é meu lugar preferido também!
Por sinal, parecemos muito em muuuuitas coisas, sua avó Denise vive dizendo isso; às vezes até pego os olhos dela marejando. Espero que na adolescência você curta um diálogo porque, bem, somos duas personalidades fortes, né (mais um trecho pra você revisitar, rs!)?!
Mas é bem verdade que sua personalidade só começou a aflorar. Pode ser que todas essas impressões não sejam tão definitivas. Porém, uma coisa é certa: você me faz melhor! Obrigada por ter me escolhido!
Eu te amo, meu bebezão!

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