3.5.09

Asas quebradas.

Onde foram parar minhas asas e os sonhos de liberdade?
Pra onde foi o tempo que corre, a mente que voa, a leveza que liberta?

De onde vem todo esse drama, toda a paixão infundada, todo esse apego do pé que não solta o chão?

Vivendo dias de asas de galinha, que só pula e pouco desgruda da terra?

Ou seria passarinho imaturo, desses medrosos, esperando coragem para enfrentar o mundo?

Ou será corrente feita de aço pelos acontecimentos diários?

Foda-se: trabalha o desapego e vai. Anda sem se preocupar com o futuro e vai. Não pensa nessas coisas sem controle e vai. Vai tomando impulso para, de surpresa, voltar a voar. Voar com paixão.

2 comentários:

Ana Rita disse...

Gostei do fim otimista!

Beijo e queijo.

Rebeca dos Anjos disse...

Aninha!!!!

Beijo, beijo!!!! =DDD

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