E as letras não param de borbulhar.
Elas chegam por uma janela de ônibus, ao avistarem passarinho com barriga amarela, borboleta branca ou céu misto.
Chegam quando eu oro. Falam comigo mais do que eu com elas.
Chegam e eu choro, quando as percebo tão nítidas.
E brigam. Aqui dentro, na altura do estômago, disfarçadas pelos meus parênteses (aqueles) recheados de reticências.
Até cansarem.
Enquanto não cansam, sigo com meu sorriso de vírgula, aguardando a volta das gargalhadas com exclamação. É. Está difícil escrever sobre samba.
O autoconhecimento tem som de silêncio (aquele).
Um comentário:
é por isso que a gente NECESSITA escrever...
e calar tb.
beijos
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