21.6.10

Quase sempre sobre cores.

Falei que mundo cinza me comove. Nem precisa ser mundo cinza em cima da minha cachola. Precisa só que eu veja ou sinta ou seja cinza.

Falei sobre os sonhos que vi desmoronarem, sobre a confiança dos homens nos próprios homens: falei que aprendi cedo a confiar Naquele que sempre foi o meu único Pai.

Falei que isso não era pessimismo. Era e é meio de não deixar o laranja de dentro virar o cinza que está lá fora. É por isso que eu guardo o coração, protegendo a alma de tal infelicidade. Dele, que bate tão vivo e tão forte normalmente, sempre vieram todas as respostas que precisei.

E sobre qualquer momento de infelicidade: tudo bem, cinza sempre foi fumaça.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...