E venderam pro homem a ilusão de que ele vende sua força de trabalho porque é livre pra fazer isso. E que todo seu esforço é de sua propriedade, seu trabalho é privado. Por necessidade, transforma-o em trabalho social. E é dependente desse sistema.
Não só isso. Ao cara que é dono dos meios de produção, deram o título de capitalista. Está ele lá no topo da pirâmide. Ele explora e ganha mais do que deve, mas é igualmente escravo do capital. Um escravo menos suado, mas escravo.
E eu, em fase de agregar conhecimento (capital) para tornar-me mais competitiva, estudo os estudos que tratam, dentre outras coisas, de liberdade. Não sei se serei escrava mais ou menos suada. Tanto faz. Não fui eu quem escolheu isso. É que não tem outra saída mesmo. Pelo menos não uma saída "socialmente aceita".
Acabou meu tempo então. Hora da produção de mais-valia.
(Em homenagem à época de provas, à pilha de trabalho no trabalho e ao final de semana em que namorei o Marx).
4 comentários:
Um dos textos mais tristes que vi por aqui...
Te amo, linda...
Gostei.
Namorou o Marx, a barba atrapalhava?
Triste mesmo...
Triste mesmo...
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