Ao passado, falo baixinho, como quem fala a quem se quer bem, a quem se quer ensinar. Digo-lhe que errei. Mas errei tentando acertar.
Ao presente momento, não sei como falar. Agora sinto medo desse momento ser passado e errar. Mas tudo bem. O tom de voz é doce, como a vida deve ser. E se eu estou errando, eu juro, foi querendo acertar.
E ao futuro, ah, meu Deus, eu tô gritando! Ajude-me a não errar. Não tenho todo o controle que gostaria sobre ele.
O tom de voz é pensamento. E pensa que o que fiz ontem e tô fazendo hoje vão cair sobre mim. Que não sejam erros. Que sejam tentativas bem sucedidas.
Que seja perfeito, que não seja vida.
Um comentário:
Que seja imperfeito, que seja bem vivida!
E isso tá lindo, com toda beleza que as coisas imperfeitas conseguem ter...
(,mas bem mais próximo da perfeição que alguém pode atingir, eu te amo)
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