Leio o passado
Vivendo o presente que
É.
Questiono um tanto
Como se eu pudesse dizer o que
É.
Certos detalhes
São percebidos se
Sou.
A lança é arte
O punho é de marte
Do caos você sabe
Surgir
Dôo a dor
Falo de amor
De dor
E rancor
Pra não rimar com ar
Se é feito de oposto
Do ser e não ser
Do é e não é
Negativo é oposto, pois
Quando o ele e o eu
São quase o mesmo
Se você perceber
Já foi
De tudo que resta
Restam os restos
Mut-antes
Célula exposta
Tudo transforma
Pro é
Ser.
Poema infinito
É o que eu digo
Vidas que seguem
Respostas
Impostas
Para as perguntas
Que não te merecem.
3 comentários:
Entre o ser que se é e a razão de não ser: Todos os mistérios apontam para a poesia.
Abraços, belo texto Rebeca.
Do jeito que eu gosto. Estão crescendo... a cada(verso)vez mais Mas os elogios são os mesmo! Adorei o poema!
Obrigada, queridos! =)
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